terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Estou orgulhosa, a cada dia eu me sinto melhor, mais leve, mais forte para enfrentar esse desafio de me redescobrir. Tenho encontrado um grande prazer em preparar meus alimentos, ainda que sozinha, preparo tudo com carinho, com tranquilidade e me permito colocar a mesa para mim, saborear cada bocado, sentir o sabor de cada alimento. Pela primeira vez em minha vida, estou me sentindo vitoriosa, pois não tenho sentido compulsão por pães, esses foram meus maiores vilões durante anos Na verdade eu nunca me senti bem com meu corpo, principalmente minha barriga, que mesmo quando pesava 63 kilos, essa é a lembrança mais recente de meu menor peso, eu não me sentia bem, sempre me olhava no espelho e achava que sobrava muita gordura principalmente na barriga. Porém eu nada fiz, ao contrário, fui comendo meus problemas durantes todos esses anos. Passa um filme em minha mente, de fatos absurdos que cometi, era pura agressão. Hoje vejo isso nitidamente. Por isso estou tão forte, tão determinada. Quero ficar nua, me despir dessa capa que me protegeu durante tantos anos. Eu busquei amor durante toda minha vida, um amor que pensava estar fora de mim, quando ele está dentro de mim, me concientizei que para ser amada, desejada, eu preciso me amar primeiramente, e é isso que tenho feito a cada amanhecer. A linguagem de nosso corpo é maravilhosa, é algo apenas nosso, que ninguém mais pode entender, exceto nós mesmos. Ele fala conosco, meu corpo mfalou comigo durante anos, e eu não o escutava, ao contrário, apenas o ignorava, e para não assumir minha displicência, eu procurava valorizar o meu interno. Hoje tenho a conciência que meu externo é parte integrante de mim. Superei mais um dia de reeducação alimentar sem me violentar, estou aprendendo a me amar de verdade, e isso é lindo!

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